03 julho 2015

Sinal de vida do Flamengo foi motivado por cobrança de diretoria e torcida após clássico e lavagem de roupa suja entre jogadores

O silêncio constrangedor depois da vergonhosa apresentação no clássico com o Vasco e uma senhora lavagem de roupa suja entre os jogadores antes do treino de terça-feira, em Joinville, foram o combustível para a mudança de postura do Flamengo, evidente na vitória da quarta-feira, que tirou o time da zona de rebaixamento no Brasileiro e aliviou a pressão sobre o técnico Cristóvão.


No vestiário da Arena Pantanal, depois da derrota por 1 a 0 para o Vasco, o diretor Rodrigo Caetano mexeu com os brios dos atletas, afirmando que aquela apresentação deveria doer em cada um, e cobrando mais empenho. Apenas o meia Alan Patrick, que entrou bem no segundo tempo, falou, e garantiu que o grupo daria a volta por cima.

O recado passado pela diretoria de que todos estavam sob avaliação fez o elenco se reunir a portas fechadas na Arena Joinville, no apronto para o jogo contra o time da casa, e ouvir de Emerson Sheik e Wallace que a acomodação não poderia mais se prolongar.

— Não é pacto, mas a conversa houve, sabemos que pela nossa qualidade não podíamos estar nessa situação — explicou Marcelo Cirino, um dos que voltaram a apresentar bom futebol, na vitória por 1 a 0 sobre o Joinville.

Na avaliação da diretoria, a saída de um treinador do perfil de Vanderlei Luxemburgo, muito mais enérgico, colaborou para o relaxamento dos atletas. A irregularidade e a falta de equilíbrio eram sinais claros do problema, que o clássico contra o Vasco só fez agravar.

— Ficamos tristes pela performance no jogo contra o Vasco, mas eles não são aquilo, e precisávamos dar essa resposta de comportamento também — admitiu Cristóvão.

A verdade é que uma nova derrota para o Joinville teria consequências drásticas, como o afastamento de atletas e a demissão do treinador. O elenco sentiu a repercussão negativa do clássico e reagiu. Marcelo Cirino, monitorado por excessos fora de campo e cobrado por torcedores, desabafou.

— Eu estou bem, estou tranquilo, o que está saindo sobre mim é mentira, tenho minha cabeça no lugar, entro no campo para fazer o melhor. Não tem que conversar sobre isso (excessos) porque não acontece. Não tem prova nenhuma — justificou o atacante, admitindo a má fase. Fonte: Extra Globo

01 julho 2015

Atlético-GO dispensa meia Zezinho e devolve atacante Rafinha ao Fla.

Fora dos planos da comissão técnica, Rafinha e Zezinho foram dispensados pelo Atlético-GO. A diretoria rubro-negra confirmou na tarde desta quarta-feira a liberação dos atletas, que haviam sido contratados no início do ano.

O primeiro a chegar foi Rafinha, emprestado pelo Flamengo. O atacante acertou com o Dragão ainda na pré-temporada. Logo na estreia do Campeonato Goiano, marcou gol contra a Anapolina, mas não manteve o bem desempenho. Aos poucos, perdeu espaço e na Série B também não se firmou. Foi titular na noite de terça, na derrota de 2 a 0 para o Paysandu, mas porque Juninho foi poupado.

- É natural mexer no elenco quando as coisas não estão indo bem. O Rafinha oscilou bastante e, como veio por meio de uma parceria com o Flamengo, vai buscar agora alguma outra boa possibilidade. Fica o agradecimento ao Rodrigo Caetano (diretor do Flamengo), que respeitamos muito e sempre nos atendeu - afirma Adson Batista, diretor de futebol do Atlético-GO.

Zezinho, por sua vez, foi contratado um pouco depois, já com o Goianão em andamento e jamais convenceu. Alvo de críticas pela forma física, foi titular em poucas partidas e conviveu com lesões.

Para compensar as duas saídas, o Atlético-GO se mostra otimista em já poder usar dois reforços nas próximas rodadas. Os atacantes Geraldo e Weverton, contratados há poucas semanas, aguardam apenas a regularização para ficarem à disposição de Jorginho. Fonte: Globoesporte

Comments System

Disqus Shortname