28 novembro 2014

Sem caixa, Fla quer usar jogadores do elenco para troca.

A diretoria do Flamengo já iniciou o planejamento pensando na próxima temporada. 

Seguindo a linha de priorizar o pagamento de dívidas, os dirigentes mais uma vez estão prevendo um orçamento modesto para o departamento de futebol, até porque a vaga na Copa Libertadores não foi conquistada. Diante deste cenário, a ideia é reduzir a folha salarial com atletas que estão fora dos planos da comissão técnica e, até mesmo, utilizar esses nomes como moedas de troca para a chegada de reforços.

Um dos jogadores que se enquadra neste perfil é o goleiro Felipe. O jogador tem contrato com o Flamengo até o fim do próximo ano e sequer vem sendo relacionado. Por determinação do técnico Vanderlei Luxemburgo, tem treinado separadamente e não será utilizado em 2015. Uma rescisão pura e simples é um complicador, pois só de direitos de imagem o Rubro-Negro deve cerca de R$ 1 milhão ao jogador.

Felipe perdeu espaço no Flamengo ainda com Ney Franco, quando foi sacado após faltar a um treino nas vésperas do empate sem gols com o Santos, pelo primeiro turno do Campeonato Brasileiro. Depois, conseguiu virar titular em algumas ocasiões, mas com a chegada de Vanderlei Luxemburgo foi definitivamente para a reserva e, de lá, para sequer ser relacionado. 

O jogador, apesar disso, tem mercado e pode ser uma boa moeda de troca, principalmente se algum grande clube ficar sem goleiro para o próximo ano. Seu nome, inclusive, chegou a ser falado no Fluminense, caso o Tricolor não chegue a um acordo para a renovação de contrato de Diego Cavalieri.

Outro jogador que pode ser emprestasdo é o meia argentino Lucas Mugni. Apesar de ser visto com bom potencial técnico, o atleta é considerado irregular pela comissão técnica e pode acabar sendo usado como moeda de troca para ver se consegue se firmar em outro time e retornar mais adaptado ao futebol brasileiro.

Revelados nas categorias de base do Flamengo, o volante Muralha e o atacante Negueba são outros jogadores com a possibilidade de serem emprestados, pois foram pouco utilizados pela comissão técnica. Os dois não deverão ganhar um papel de mais destaque no próximo ano e a ideia da diretoria é deixar no elenco apenas os que foram aproveitados, já que assim pode reduzir a folha de pagamento.

Atletas que retornam de empréstimo com um saldo positivo por onde estiveram também podem ser aproveitados como moeda de troca. Um exemplo é o atacante Rafinha, que está atuando pelo Bahia.

Já alguns jogadores serão liberados, pois o contrato está chegando ao fim e não se destacaram. Casos, por exemplo, do zagueiro equatoriano Erazo, que sempre foi hostilizado pelos torcedores por conta de atuações irregulares, e do atacante Arthur, contratado após se destacar pelo Londrina na conquista do título do Campeonato Paranaense. O jogador não conseguiu agarrar as oportunidades que teve.

Dentro de campo, o elenco segue se preparando para a partida contra o Vitória, neste sábado, às 21 horas (de Brasília), na Arena Amazônia, em Manaus (AM), pela penúltima rodada do Campeonato Brasileiro. O Rubro-Negro apenas cumpre tabela na competição, pois não corre risco de rebaixamento e não sonha mais nem com a vaga na Copa Libertadores. Fonte: GE

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