12 abril 2014

Activo: Sinal amarelo na Gávea!


A eliminação precoce do Flamengo na Libertadores, simplesmente descobriu alguns erros que encontravam-se debaixo do Manto.

1 – O elenco foi reforçado erradamente;
2 – Não existem variações de jogadas e muito menos tática de jogo;
3 – Não existe em campo um jogador que chame a responsabilidade, o conhecido líder;
4 – Excesso de erros na escalação e nas substituições.


Vamos começar pelas contratações. É de conhecimento geral a falta de um camisa 10. Aquele maestro que comanda o time. É dele a responsabilidade de distribuir as jogadas, de acalmar e dar ritmo de jogo. Se pegarmos no elenco só existe um, mas como é contestado está fora, Carlos Eduardo, os demais são atacantes. Não estou incluindo os garotos da base. Para suprir contrataram Lucas Mugni, que não tem bagagem no momento para assumir a responsabilidade e chego a duvidar se terá. Penso talvez que ele seja mais atacante que organizador, assim como Gabriel que acharam ser ele o 10 da Gávea.

Muito se especulou da necessidade de contratar mais um zagueiro. Por quê? Tínhamos no elenco Gonzáles, Chicão, Wallace, Frauches, Samir, o contestado Wellington que ressurgiu das cinzas. Não satisfeito buscaram Erazo, até ai tudo bem, mas dispensaram Gonzáles, burrice. Erazo que veio para ser titular, atualmente nem no banco vem ficando.

Contrataram mais três volantes, Elano, Feijão e Marcio Araújo. Somando aos já existentes Muralha, Amaral, Cáceres, Luiz Antônio e Recife, temos oito, ou seja, mais da metade do time. Alguns podem dizer que Elano não é volante. Pode não atuar na posição de, mas é a sua posição de origem, segundo volante.

Variações de jogadas e táticas de jogo, afirmo que não existem. É a mesmice de sempre. Bola para Paulinho, Everton ou Gabriel aplicando correria, com o homem de frente batendo cabeça com a zagueirada adversária, uma luta desigual. Léo Moura, para alguns ou Léo Morto para outros e André Santos, são falhos na marcação, comprometendo o setor defensivo. São eficientes no ataque, mas na defesa um problema conhecido por todos, inclusive dos adversários que exploram sempre os setores. Ai é que digo não existe variação tática. Qual o motivo de não testar o 3 5 1? Temos jogadores à disposição, Chicão é um deles, liberando os dois laterais como alas que são. Preferem insistir no 4 3 3 com dois volantes de marcação que hoje não conseguem jogar. Insistir com Elano só por causa de uma bola parada parece burrice, pois só justifica estar em campo para isso. Com Chicão em campo resolveria as duas situações, ou não?

Liderança, para muitos Léo Moura funciona como líder. No meu pensamento não. Ele pode ser referencia fora de campo, mas dentro precisamos de um jogador com voz ativa. Às vezes é preciso que o líder tenha a coragem de falar com o treinador pedindo mudanças e se não for atendido mudar ele. No passado tínhamos lideres, hoje não. Não adianta colocar a faixa de Capitão só para tirar o par ou impar e receber a Taça, é necessário ter atitude, coisa que não vejo em Léo.

Jayme vem errando nas escalações e principalmente nas substituições. Ano passado com aquele elenco considerado mais fraco que o atual, teve a coragem de montar uma base e mantê-la. 

Hoje parece perdido. A cada jogo uma escalação. Substituição então sempre às mesmas. Sai Paulinho ou Gabriel e entra Mugni, Negueba, Nixon ou Alecsandro. Hoje chego a dizer que Jayme sofre dos mesmos sintomas de Mano Menezes, os jogadores não entendem mais seu treinador.

Os resultados favoráveis no Carioca e a sobra da Copa do Brasil vinham escondendo os erros. Mas agora ou se corrige, ou nem o Cariocão ganharemos. E pior volta o medo do Brasileirão de novamente ficarmos na briga pelas últimas posições.

Fonte: Lancenet

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