Se fosse considerado apenas o tempo de bola rolando, o primeiro jogo da final do Campeonato Carioca não teria completado uma etapa: no clássico entre Vasco e Flamengo, no último domingo, a bola rolou por apenas 39m51s. Foram 60 faltas na partida, duas a cada três minutos, o que ajuda a explicar o número, inferior à duração de um tempo de jogo. Só nas cobranças, foram 12 minutos perdidos.
O ex-jogador Evaristo de Macedo não considera os jogadores os únicos culpados. Para ele, os técnicos e a arbitragem também têm participação no pouco tempo registrado no clássico, que ficou abaixo dos 60% recomendados pela Fifa - o duelo terminou empatado em 1 a 1 .
- Não é normal. Jogos assim são aqueles que os jogadores se prepararam muito, eles sabem das dificuldades que vão ter e procurar outros caminhos que não o da falta. Mas existe uma coisa que é preciso considerar: depende da arbitragem. A arbitragem, às vezes, quer controlar o jogo e dá faltas desnecessárias - considerou.
Para Evaristo, os jogadores colaboram para as marcações, principalmente quando optam pela queda ao invés de insistir na jogada. Nesse caso, o ex-jogador, que também foi técnico após encerrar a carreira, considera importante a orientação dos treinadores.
- A solução está nos treinadores, de preparar melhor suas equipes para que elas "ganhem da falta". Tivemos grandes jogadores no Brasil que ganhavam da falta: o adversário queria fazer a falta, mas eles saíam. Outros, não. Eles te oferecem para levar a falta e o jogo fica parado - disse.
O comentarista e ex-jogador Edinho, a exemplo de Evaristo de Macedo, considera a postura da arbitragem fundamental para que a bola possa rolar por mais tempo. Edinho criticou o árbitro Rodrigo Nunes de Sá por não deixar o jogo fluir e fez uma comparação com a Taça Libertadores.
- O pouco tempo se deve ao árbitro, que não teve autoridade para segurar a partida, marcando muitas faltas e permitindo que os jogadores falassem demais com ele e discutissem entre eles. Na Libertadores, os árbitros deixam o jogo fluir - disse.
Em comparação com o clássico do turno, que terminou com 32 faltas, o número quase dobrou. Para o apresentador Marcelo Barreto, todos que estão em campo colaboram para o alto número de faltas e o baixo tempo de bola rolando.
- O jogador brasileiro tem a santíssima trindade da falta. O jogador que recebe a bola quer sofrer falta que pra ele é conveniente. O jogador que vai fazer a marcação quer fazer falta, muitas vezes instruído pelo treinador, e o juiz quer apitar a falta porque pra ele é melhor, controla o jogo - afirmou.
- Não é normal. Jogos assim são aqueles que os jogadores se prepararam muito, eles sabem das dificuldades que vão ter e procurar outros caminhos que não o da falta. Mas existe uma coisa que é preciso considerar: depende da arbitragem. A arbitragem, às vezes, quer controlar o jogo e dá faltas desnecessárias - considerou.
Para Evaristo, os jogadores colaboram para as marcações, principalmente quando optam pela queda ao invés de insistir na jogada. Nesse caso, o ex-jogador, que também foi técnico após encerrar a carreira, considera importante a orientação dos treinadores.
- A solução está nos treinadores, de preparar melhor suas equipes para que elas "ganhem da falta". Tivemos grandes jogadores no Brasil que ganhavam da falta: o adversário queria fazer a falta, mas eles saíam. Outros, não. Eles te oferecem para levar a falta e o jogo fica parado - disse.
O comentarista e ex-jogador Edinho, a exemplo de Evaristo de Macedo, considera a postura da arbitragem fundamental para que a bola possa rolar por mais tempo. Edinho criticou o árbitro Rodrigo Nunes de Sá por não deixar o jogo fluir e fez uma comparação com a Taça Libertadores.
- O pouco tempo se deve ao árbitro, que não teve autoridade para segurar a partida, marcando muitas faltas e permitindo que os jogadores falassem demais com ele e discutissem entre eles. Na Libertadores, os árbitros deixam o jogo fluir - disse.
Em comparação com o clássico do turno, que terminou com 32 faltas, o número quase dobrou. Para o apresentador Marcelo Barreto, todos que estão em campo colaboram para o alto número de faltas e o baixo tempo de bola rolando.
- O jogador brasileiro tem a santíssima trindade da falta. O jogador que recebe a bola quer sofrer falta que pra ele é conveniente. O jogador que vai fazer a marcação quer fazer falta, muitas vezes instruído pelo treinador, e o juiz quer apitar a falta porque pra ele é melhor, controla o jogo - afirmou.
Fonte: SporTV News
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