05 abril 2014

Marin assegura Portuguesa na Série B: 'A tabela será mantida'


O presidente da CBF, José Maria Marin, não se mostra preocupado com a possibilidade de o início do Campeonato Brasileiro ser atrasado após a Portuguesa conseguir nesta semana a sua primeira vitória na Justiça Comum. O time paulista teve concedida uma liminar na 43ª Vara Cível de São Paulo suspendendo a decisão do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), do fim do ano passado, que o rebaixava para a Série B.

A competição tem início no próximo dia 19 de abril e a Lusa promete ir até o Superior Tribunal de Justiça (STJ) para assegurar a sua vaga na primeira divisão.


"Nós confiamos em nosso departamento jurídico. É um assunto do nosso departamento jurídico. Eu estou tranquilo (em relação a isso). A tabela será cumprida", afirmou neste sábado, na sede social do São Paulo, ao deixar o local acompanhado pelo mandatário tricolor Juvenal Juvêncio.

Marin é sócio da equipe do Morumbi e marcou presença para votar nas eleições do Conselho Deliberativo do clube nesta manhã. Ele apoia o candidato situacionista, Carlos Miguel Aidar, responsável, inclusive, pela defesa da CBF no confrontou que travou para derrubar as liminares concedidas anteriormente para a torcida da Portuguesa na Justiça Comum.

Aidar prometeu abandonar a defesa da entidade a partir do momento em que se tratasse de uma disputa direta contra um "coirmão" e não mais torcedores comuns.

Como estratégia para tumultuar ainda mais o campeonato e tentar um acordo para manter a sua cota de TV de R$ 18 milhões mesmo na Série B, os representantes do Canindé adiaram ao máximo a ida para a Justiça Comum e fizeram na última quarta-feira através de seu próprio diretor jurídico, Orlando Cordeiro de Barros. A princípio, o presidente do clube, Ilídio Lico, recuou no proceso, mas acabou convencido depois de pressão dos conselheiros do clube.

Uma das maiores preocupações da cúpula da Lusa é com um acordo trabalhista que foi feito pela gestão passada com um escritório de advocacia, representante de ex-atletas. No contrato elaborado entre o escritório e o clube, por Manoel Da Lupa, uma multa alta foi acordada, o que deixou a nova direção de cabelo em pé. Se o clube não pagar, o valor aumenta em 75%.

O valor da dívida chegou a ser de mais de R$ 30 milhões, mas agora já está em R$ 11 milhões. No mês passado, Ilídio Lico conseguiu R$ 400 mil de adiantamento da FPF.

Fonte: ESPN

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