02 agosto 2014

Diretoria do Flamengo tenta se livrar de encostados que custam R$ 670 mil mensais

Em época de vacas magras em todos os sentidos na Gávea, em que até pede ajuda da torcida para comprar reforços, o Flamengo vê grande quantia de dinheiro indo embora pelo ralo. 

Encostados, o meia Elano, o goleiro Felipe e o lateral André Santos, jogadores contratados para liderarem o grupo, dão prejuízo de cerca de R$ 670 mil por mês aos cofres rubro-negros. O clube tenta resolver a questão para usar o dinheiro de forma produtiva. A situação de André Santos parece ser a mais complexa na busca de uma solução. O lateral ainda não acertou a sua rescisão de contrato, válido até metade de julho do ano que vem. Ele, que não tem treinado, recebe R$ 250 mil mensais e não está disposto a abrir mão de nada. Isso pode representar um prejuízo de pelo menos R$ 3,25 milhões ao clube. Os dirigentes buscam uma forma de, pelo menos, parcelar o pagamento do valor devido.

Elano, por sua vez, recebe R$ 190 mil mensais e tem contrato até o fim do ano. O Rubro-negro tenta devolvê-lo ao Grêmio, que recusa. Isso porque, de acordo com o contrato de empréstimo, o Tricolor paga metade do saário. A volta obrigaria a pagar o valor integral: R$ 380 mil. Enquanto isso, o medalhão segue treinando, e o Flamengo negocia a saída do meia.

— A questão do Elano foi interna — limitou-se a dizer o técnico Vanderlei Luxemburgo sobre a ida do jogador para o terceiro time reserva.

O goleiro Felipe é outro problema. Sem ser aproveitado por Vanderlei Luxemburgo, não pode ir para outro clube do Campeonato Brasileiro da Série A, porque já atuou em mais de seis partidas. Com dor na coxa esquerda, nem sequer viaja para Chapecó. Entre luvas e salário, recebe R$ 230 mil mensais. O clube vive situação parecida com a do início de 2013, quando medalhões como Renato Abreu, Íbson e Alex Silva também ficaram encostados.

Fonte: Jornal Extra

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