23 maio 2014

Flamengo planeja limpeza no elenco durante pausa da Copa do Mundo

O pior início de campanha do Flamengo em Brasileiros em dez anos pesou. E a reformulação, ao que tudo indica, vai ser mais profunda do que o planejado. O péssimo desempenho agitou os bastidores do clube e a ordem na Gávea é mudar o panorama de forma radical, se assim for necessário.

Durante a paralisação da Copa, uma barca poderá sair do Ninho do Urubu com nomes graúdos no comando. A frase que ecoa nos corredores do clube é de que ‘o futebol vai mudar muito’ durante a Copa do Mundo.

A insatisfação vai de torcida a conselheiros, aliados políticos e próprios integrantes da alta cúpula da diretoria rubro-negra. O impacto esperado com a chegada de Ney Franco, na prática, não ocorreu. Diante dos cinco pontos em seis rodadas, o caminho estudado agora é qualificar o elenco, que já passa por avaliação.

O plantel é considerado oneroso em excesso por sua folha de cerca de R$ 9 milhões ao mês. O custo será otimizado. E a busca por reforços que possam, de fato, contribuir para tirar o Flamengo de situação incomôda pode resultar na saída de jogadores com patamar salarial maior. André Santos e Elano, alvos de fortes críticas da torcida, estão na mira. O primeiro por sentir muito facilmente o desgaste físico durante as partidas e ter atuações irregulares. O segundo, pela relação custo-benefício devido à sequência de lesões.

Rescisões com o lateral-esquerdo, que tem contrato até meados de 2015, e com o meia, que tem acordo firmado até o fim deste ano, com opção de renovação automática por outra temporada, ainda são improváveis. Mas não há descarte para a saída dos atletas do elenco. Para acelerar este processo, a ideia de contratar um diretor executivo somente durante a Copa está cada dia mais em baixa.

A tendência é que o novo executivo apareça antes mesmo da paralisação. Rodrigo Caetano, do Vasco, segue como um dos favoritos. Alexandre Mattos, do Cruzeiro, também agrada. Felipe Ximenes é citado, mas se encaixa menos no perfil de um dirigente que tenha bom trânsito no meio do futebol e seja respeitado por agentes de jogadores. Eduardo Maluf, do Atlético-MG, era um dos nomes antes da chegada de Paulo Pelaipe, mas sua contratação é considerada difícil.

Preocupação também com a parte física

Além da reformulação técnica, tratada como prioritária, outro ponto discutido internamente é a preparação física. A avaliação é de que o elenco apresenta deficiências neste setor em relação aos adversários.

Por isso, o período de descanso, entre uma semana e dez dias, que seria dado aos atletas na paralisação está em xeque. A intenção é “trancar” o elenco no Ninho do Urubu para um trabalho de preparação física, fazendo com o que o elenco volte com todo gás para a disputa do Brasileiro. Fonte: ESPN Brasil

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