26 outubro 2014

Mazinho sonha em ver o filho no Flamengo

Ex-jogador do Flamengo e lembrado por marcar dois gols na vitória rubro-negra por 6 a 1 em cima do Botafogo em 1985, Adalberto Machado é conhecido na Europa como o "pai de Rodrigo Moreno". 

O filho do ex-lateral-esquerdo joga no Valencia, se naturalizou espanhol e, após defender o país nas categorias de base, foi convocado, aos 23 anos, para defender a seleção principal em dois jogos das Eliminatórias da Eurocopa. Após ver o filho se tornar jogador, Adalberto revela outro desejo: que o jovem possa vestir as cores do clube do coração, o Flamengo.

-  Se um dia acontecer e tiver oportunidade de ele voltar a jogar no Brasil e no Flamengo, de preferência, vou ficar bastante contente - revelou.

Rodrigo Moreno ainda era um menino quando a família se mudou para a Espanha, depois que Adalberto foi convidado pelo ex-jogador Mazinho para desenvolver um projeto de escolinhas de futebol no país. No início, ainda no Brasil, o futebol era uma brincadeira, mas o garoto não demorou a seguir os passos do pai, que abreviou a carreira devido a uma fratura em jogo contra o Botafogo-PB, em 1989.

Hoje, o jovem é o orgulho de Adalberto - antes de chegar ao Valencia, passou por Benfica e Real Madrid, clube que o projetou para as seleções de base.

- Ele jogava para praticar um esporte, já gostava e se destacava. A gente não podia imaginar jamais que chegaríamos a esse nível - afirmou.

Rodrigo Moreno tinha 12 anos quando chegou à Espanha, em 2009. Naturalizado, foi convocado para os jogos contra Eslováquia e Luxemburgo, o atacante deixou o pai feliz e ao mesmo tempo com o coração apertado. Adalberto admite que chegou a sonhar em ver o filho com a amarelinha.

- Fiquei bastante contente e um pouco decepcionado também pelo fato de ele não poder jogar pela seleção brasileira mais, já que ele já debutou na seleção espanhola profissional. Agora ele tem que continuar a carreira dele na seleção espanhola até o final - disse.

Após a primeira chance na seleção principal, o jogador justificou a escolha e disse que não se sentiria confortável com a camisa do Brasil depois de construir a carreira na Espanha, embora tenha jogado na base do Flamengo ainda menino, antes de deixar o país. Fonte: GE

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