10 outubro 2014

Presidente fala sobre contratação de craque para 2015

Confira a entrevista de Eduardo Bandeira de Mello ao GloboEsporte.com

Dá para pensar maior em 2015, dá para pensar em craque?

É aquela coisa, sempre dentro daquela política de responsabilidade. Em 2014, já foi um pouco melhor do que 2013, e 2015 vai ser melhor que 2014. Em 2016 acho que poderemos dar um salto maior, um incremento grande no contrato de televisão, até o programa de sócio-torcedor a gente espera que já esteja bombando, então na realidade graças a todos esses esforços de contenção de despesas e busca por novas receitas, 2015 vai ser melhor do que 2014. 

Mas não vou mentir dizendo que vamos ter grana para ir lá e comprar um craque de primeira grandeza. Não, vamos reforçar o nosso time, com certeza o nosso time de 2015 vai ser mais forte do que o de 2014, todos aqueles penduricalhos que a gente está pagando, alguns teremos terminado de pagar, isso dá uma folga no fluxo de caixa também, mas ninguém pode esperar de mim dar uma declaração irresponsável do tipo “em 2015 vamos arrebentar a boca do balão. 

Ao contrário, em 2015, vai ser um ano de extrema penúria para boa parte dos clubes brasileiros. Você está acompanhando o que está acontecendo aí. Então se sair essa lei de responsabilidade fiscal, o que vai acontecer é que os clubes vão ter de andar na linha, como o Flamengo já anda. Então para muita gente o mercado vai ser retraído. Pode ser até que por conta disso os salários dos jogadores não estejam em um patamar tão estratosférico, dos treinadores também, e isso facilite para quem está adotando essas medidas, independente de ter lei ou não ter lei, pode ser até que relativamente melhore. 

O Flamengo está de certa maneira sobrevivendo a essa tempestade graças a essa política de responsabilidade que está adotando desde o início do mandato. O importante é que o Flamengo está desde que se começou a discutir o ProForte, até por nossa sugestão que mudou de nome, tentando conseguir isso que será um marco no futebol brasileiro. 

Com essas propostas (de estatuto), a gente está tentando se antecipar e dar o exemplo. Essas medidas, ou boa parte delas, é que estamos tentando incorporar ao estatuto, para provar que o discurso não é só da boca para fora. Fonte: GE

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